Geralmente, todo escritor enfrenta pelo menos três problemas: escrever, publicar e ser lido. Escrever não é fácil, pois muitas vezes as palavras são frutos do sofrimento, marca inevitável da personalidade do artista. Escrever é, primeiramente, vencer a si mesmo, sem medo, resignado e apto a transferir os conflitos pessoais em arte. O segundo grande problema enfrentado pelo escritor é uma missão titânica em Angola, publicar um livro. Não por falta de editores, mas por questões socioeconómicas. Read More
O romance de Paulino Soma reveste-se de uma importância exponencial para várias áreas do saber relacionadas com a República de Angola. Além de ressaltar os hábitos e costumes do povo huilano, “Viver e Morrer em Angola” traz uma abordagem do conflito angolano a partir de uma localidade sobre a qual pouco ou nada se escreve, pouco ou nada se estuda, de que pouco ou nada se conhece. A isso há ainda a acrescentar que o mesmo romance tem como ponto de concentração uma família despida de qualquer privilégio (pobre, analfabeta, camponesa e que não emigrou no tempo da quitota). Read More
É impossível não se divertir nem rir, muito menos não aproveitar das várias informações que se encontram na obra como a origem da língua, o processo de evolução do português e a rica capacidade de criatividade linguística dos angolanos Read More
“Também os brancos sabem dançar” é de longe um romance despretensioso. Escrito de forma simples e com uma narrativa fluída, que proporciona aos seus leitores uma leitura rápida e fácil. É visível a preocupação do autor em narrar de forma biográfica para que os leitores e o mundo entendam e conheçam o berço, as origens e o desenvolvimento do kuduro, este estilo que tem rompido barreiras e ganhado o mundo. Read More
Dois mundos que se cruzam entre personagens singulares que também se cruzam e reflectem-se em espelhos paralelos, mostrando um pouco de cada um de nós, independente de onde sejamos ou pertençamos. Somos levados a reflexões: das mais simples às mais complexas. A cada página, um pouco mais de profundidade. Uma escrita que nos mostra e faz sentir a eternidade e simultânea efemeridade do tempo. Esse tempo pode ser o da narrativa – o tão bem trabalhado tempo da narrativa. Mas pode ser também o tempo da nossa vida, do dia-a-dia; o tempo que temos para fazer nossa existência valer a pena ou, ainda, o tempo que talvez tenhamos para construir um futuro melhor que o presente ou o passado. Read More
Como descrever Agualusa, o renomado escritor que vem conquistado o mundo através da sua escrita e forte personalidade? Com as...