Prisão do Sono

Na prisão do sono
plantando perseguições
ante o delírio tropical dos nganas
quimeras não sentem poeiras
horizontal anoitecer nos pés
dos hinos da proeza sublime;
sentidos que safram Budas
nemesis e’scuridão.
senhores do alto-baixo
d’inventariando céus de maximbombo
Sob a terra estética dos anões
motor da sagaz humanidade
dez calça surreal fatalidade
em vésperas de (r)evolução