“Também os brancos sabem dançar” é de longe um romance despretensioso. Escrito de forma simples e com uma narrativa fluída, que proporciona aos seus leitores uma leitura rápida e fácil. É visível a preocupação do autor em narrar de forma biográfica para que os leitores e o mundo entendam e conheçam o berço, as origens e o desenvolvimento do kuduro, este estilo que tem rompido barreiras e ganhado o mundo. Read More
A proposta de reunião de três disciplinas artísticas foi muito bem conseguida. A única ressalva que se faz às organizações esse tipo de evento é um desdobramento mais criativo e eficiente na hora da divulgação. Read More
os contos podem ser: Contos do fantástico e do maravilho- cujos protagonistas são seres humanos à mistura com monstros antropófagos, seres inanimados, homens metamorfoseados por poderes ocultos, espíritos, divindades e afins.Nestes contos, o enredo contém acontecimentos ou factos extraordinários que a razão humana não consegue explicar, remetendo a explicações para o plano de poderes ocultos e para os sobrenaturais. O objectivo destes contos é infundir respeitos pelos princípios metafísicos ou de espiritualidade que subjazem na relação Homem-Natureza-Entidades Superior. Infundem medo quanto ao desrespeito pela vida em sociedade. São exemplos disso os primeiros contos do livro e paradigmático, “O quarto da avó”. E contos sociais que fazem parte do entretenimento cujo objectivo é transmitirem um exemplo ou uma lição.Os seus personagens são seres humanos, as vezes misturados com animais no plano secundário. Os factos são tidos ou narrados como verdadeiramente acontecidos num tempo e lugar determinados e contenham alguns episódios magísticos ligados aos seres humanos com poderes especiais, ocultos. O exemplo melhor conseguido desta categoria é o conto Mahamba. Read More
Hélder Simbad 0 6 min read0
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Edy Lobo reúne, em «Diário de um professor (a) normal», uma vintena de crónicas que se situam entre o literário, o jornalístico e o dissertativo, impregnadas do seu saber multifacetado que se consubstancia no conhecimento de áreas como jornalismo, literatura, didática e investigação científica. Reconhecemos valor em cada texto desse livro, no entanto incidir-nos-emos apenas em três textos em razão das exigências cronológicas da apresentação de um livro. Read More
Toda a crítica literária encerra uma dimensão filosófico-analítica. Os textos literários podem ser lidos de diferentes maneiras, contudo acreditamos que cada texto impõe ao transdutor (críticos ou analistas) um tipo de leitura que é condicionada pelo ângulo que o melhor favorece. Tal imposição pode ilibar, de certas exigências, o indivíduo que materializa objectivamente as suas ideias através do texto literário. Read More
É evidente que de um jornalista não se deve esperar, se houver excepções, melhor, que faça uma leitura profunda e totalizante de um determinado livro, mas ao menos que produza uma opinião honesta, por mais impressionista que seja, que sirva de ponto de partida para outras leituras e opiniões. Por outras palavras, que chame a atenção do público para o livro. É minha convicção de que esse seja um dever de ofício dos chamados jornalistas culturais. Read More