Manas,
Espero que esta carta vos encontre bem.
Escrevo para dizer que estou aqui; que podem absolutamente contar comigo.
Seria uma grande ilusão me sentar aqui e julgar entender tudo. Não tenciono fazer isso. Não tenciono assumir que a minha dor é de alguma maneira igual a vossa, que os nossos gritos ecoam as mesmas mágoas e nem que a felicidade que procuro é a mesma que vocês procuram. Não! Não me sento aqui assumindo saber ou entender o que vivem me baptizando especialista nas vossas dores, nem mesmo quando passo por algo igual ou semelhante. Não assumo que meus medos são nossos, tampouco quando temos em comum o mesmo sentimento de aversão, quando nos abraça a mesma fobia.
Read More
Em breves linhas, deixo aqui o perfil do nosso interlocutor deste prazeirento bate-papo ocorrido em Lisboa, no Solar dos Galegos,...
A elasticidade do percurso a que nos propusemos advinha-se complexa. Contudo, pretende-se com a presente comunicação um diálogo inclusivo, não...
António Jacinto, poeta angolano, um dos mais representativos da sua época, com a sua poesia de protesto, apalpou as pontas...