Levantei os olhos do número atrasadíssimo da revista “Courrier Internacional”, que trazia comigo, onde lia um artigo e ao mundo se Martin Luther King não tivesse sido curiosíssimo sobre a chamada “História Alternativa”, em que se teciam considerações sobre o que poderia ter acontecido ao seu país assassinado e se ele se tivesse tornado Presidente dos Estados Unidos da América. Deparei-me com o rosto de um indivíduo imberbe, a civil, mas que uma plaqueta à sua secretária elucidava, além do nome que propositadamente omito, que se tratava de um agente de segunda classe.
– Hum!? É proibido o quê? – perguntei, sinceramente não estava a acreditar. Read More
O povo angolano sempre foi caracterizado como um povo de sorriso fácil. E não sem motivos, pois não faltam manifestações culturais onde os elementos do humor são evidenciados mesmo quando as circunstâncias sociais não são tão inspiradoras.
Por exemplo, o fenómeno cultural denominado “estiga”, caracterizado como um duelo em que os intervenientes troçam-se caricaturando elementos físicos e psicológicos, parece ignorar a realidade do meio circundante dos nossos musseques onde é habitualmente palco desse evento, a menos que esta realidade sirva para promover mais risos. Read More
É evidente que de um jornalista não se deve esperar, se houver excepções, melhor, que faça uma leitura profunda e totalizante de um determinado livro, mas ao menos que produza uma opinião honesta, por mais impressionista que seja, que sirva de ponto de partida para outras leituras e opiniões. Por outras palavras, que chame a atenção do público para o livro. É minha convicção de que esse seja um dever de ofício dos chamados jornalistas culturais. Read More