Vale está de acordo com a ideia de que a escrita é sempre uma escolha livre e que todo aquele que escreve não deve aceitar a imposição temática ou temporal. Aliás, tanto faz no passado quanto no presente, há sempre algo a tratar, portanto o que importa, para o poeta, é “entrarmos” nesse “maravilhoso jardim árabe e sentarmo-nos logo ali/no primeiro banco de pedra lisa/imaginando o azul do mar” e extrair dele o necessário ou aquilo que é vital para a alma. Assim, Vale vale-nos pelo seu convite para contemplarmos o mundo nos seus diversos ângulos. Read More
Como lido algures, “a cultura constrói os códigos e as linguagens simbólicas em que radicam os sentimentos de pertença a um colectivo de base territorial.” É, no entanto, neste conceito a que nos enlaçamos para compreender como os novos espaços urbanos dão sustentabilidade à liberdade criativa para a construção de códigos e linguagens simbólicas enquanto “subterfúgio” dos sentimentos das gerações. Read More
A história da humanidade é bastante ilustrativa quanto à relação de enamoramento entre a arte e educação. As paredes decoradas pelas pinturas rupestres são motivos de especulação científica que advogam ideias, segundo as quais, aquele tipo de arte guardava instruções relacionadas à caça, às normas dos rituais de fertilidade e expressão de conceito, valores, crenças, entre outras coisas que adornavam o quotidiano do homem da pré-história. Read More
A vírgula é um membro pequeno da família pontuação, que causa estragos na revisão linguística. Talvez seja a ideia que se tem sobre ela: por uma questão de hábito, a vírgula, a vírgula é quase sempre vista na perspectiva expressiva – marca uma pequena pausa. Read More
Na prisão do sono plantando perseguições ante o delírio tropical dos nganas quimeras não sentem poeiras horizontal anoitecer nos pés...
Havia sinais em tudo o silêncio não sabia falar fugiam-lhe as palavras ante a calmaria do divino Era sobre saber...