― Não viemos buscar culpados e sim limpar as vergonhas e nos dar as mãos em paz que nos trouxe à comissão ― berrou o Dias que, qual dos Santos, presidia a plenária das sinceridades. Fingia uma lágrima no rosto queimado com o tempo. Não era uma vítima, tinha as mãos amarradas na culpa de sempremente e o rabo preso numa história do Líbano.
Num repente, a sala solta uma voz, ríspida e amofinada:
― E quem matou o Rufino? Read More
Desconstruir o passado, fragmentar o presente e estruturar o futuro foi a tónica máxima para melhor compreender o tema central...
Sobre os mármores desta cidade, a conversa já idosa que mantinha com Maria fazia-se revigorante. O sol estonteante e o...
A ignorância tem níveis e tipologia, tal como a inteligência. Esta última foi até estudada por um psicólogo estadunidense de...
Não são todos os dias que temos a oportunidade de conhecer e penetrar num reino tão peculiar como o Reino...
“O ofício literário é uma actividade inelutável e não devemos sacrificá-la em benefício de um simples «gracejo» e/ou pernicioso pensamento...