Nos últimos cinco anos, ou um pouco mais, tem-se intensificado as vozes, acompanhadas de alguns estudos, que defendem uma Língua Portuguesa angolana em detrimento da variante ou Português europeu (PE). O que trazemos nesta abordagem é mais uma contribuição para esta necessidade contínua de estudos à volta da variante angolana da Língua Portuguesa ou Português angolano (PA) Read More
A língua oficial de Angola é a Língua Portuguesa, meio pelo qual permite a comunicação dos angolanos de Cabinda ao Cunene. Desta feita, a norma que vigora em Angola é a europeia (Portugal) e os angolanos esforçam-se para a sua rigorosa aplicação. A grande parte dos angolanos não falam nem aplicam todas as regras da norma-padrão português devido ao contacto que o português tem/teve com as línguas angolanas de origem africana. Por outro lado, o espaço pode ser o elemento distintivo entre o Português Angolano (PA) e Português Europeu (PE). Read More
A falta de uniformização da escrita em Umbundo constitui um problema grave cuja resolução constitui uma miragem. E ante isso, está a passividade do Instituto Nacional de Línguas. Nos anos seguintes, por exemplo, teremos as línguas nacionais no sistema de ensino, mas que padrão se vai ensinar? O Católico ou o Protestante? Isso poderá constituir uma dificuldade na alfabetização destas línguas, particularmente o Umbundo. Read More
Ao contrário de “transar” que é uma palavra dicionarizada, “perar” ainda não é, fazendo desta uma palavra marginalizada, e, para o leigo, palavras fora do dicionário não existem ou não se lhe devem dar valor. Já que “foder” é ensinada pelo dicionário como sendo ofensiva e calão, como um estrangeirismo ou empréstimo, o angolano leigo solicita o “transar” do brasileiro, pois este usa-a em todas as circunstâncias linguísticas, dando a informação de que não é ofensiva. E perar é? Read More
Todos nós, falantes desta língua que se diz complicada, que se diz imposta, sabemos que os nomes (uma das classes morfológicas), para além do número, variam em género (masculino e feminino). Pela sua característica morfológica – é como se fossem traços físicos em pessoas –, reconhecemos, facilmente, o género de alguns nomes Read More
É sabido por muitos que a escrita em Língua Portuguesa não corresponde sempre à fala. Esta situação é vista por muitos falantes como uma desvantagem para o ensino do Português, principalmente para pessoas que a têm como segunda língua ou que não a têm como materna. Submetemo-nos, por isso, ao exercício de entender certas realizações, no discurso escrito, da língua mais nacional que temos. Read More