Os movimentos têm máscaras. Têm lutas e não são para perfis desorientados. O homem literário-artista angolano já não tem nenhuma bússola moral, tão-pouco sonhos. Tem interesses artísticos de poder, de mania e, sobretudo, de política. Os movimentos, alguns poucos, são verdadeiras escolas públicas. Que esse público seja o mais humilde, o mais dedicado, o mais ciente da luta e o mais humano acima de tudo. Eu fui e sou, em grande escala, educado artisticamente por um movimento de operários, de jovens sonhadores e com menos ego. Read More
Escrever é um acto de coragem também. Mas como vivemos todos cheios de urgências e a ciência exige paciência – que por causa do capitalismo quase já não nos há, resta-me dizer, mui respeitosamente, que os senhores editores e o escritor ainda vão a tempo de corrigir o que está mal. Saiam do muceque e vão para o musseque ou mesmo Read More
O texto que se segue integra a pesquisa que estamos a desenvolver sobre a génese do Jornal Cultura, na qual...
Permitam-nos começar esta abordagem desfazendo alguns equívocos conceptuais que nos parecem já enraizados na literatura angolana. O primeiro tem que...