Uanhenga Xitu, como já afirmámos é, claramente, um escritor-linguista, e este pequeno conto justifica esta afirmação de uma forma muito clara, na medida que, neste conto, descreve o Português “angolano” conforme é. Se o texto literário deve ser percebido de forma simbólica, Mestre Tamoda, mais do que crítica à concepção de intelectualidade e do retrato social daquela época, aponta também para uma Língua Portuguesa que assumiu outras características resultante deste adstrato frequente com as Línguas Nacionais Read More
“Meu caro professor Luciano, quero comunicar – lhe que acabo de assegurar a libertação do seu compatriota Nelson Cangombe… Nada que o dinheiro não resolva… Um dos meus advogados conseguiu que fosse estipulada uma caução, tornando – se tudo muito mais fácil. – Muito obrigado, senhor Feng, pelo menos essa parte do problema fica resolvida. E faço votos sinceros de que o investimento seja lucrativo.” (p. 104). Read More
Escrever é um acto de coragem também. Mas como vivemos todos cheios de urgências e a ciência exige paciência – que por causa do capitalismo quase já não nos há, resta-me dizer, mui respeitosamente, que os senhores editores e o escritor ainda vão a tempo de corrigir o que está mal. Saiam do muceque e vão para o musseque ou mesmo Read More
Habitamos num país com grande povo de poucos leitores, facto que impõe dificuldades culturais para um livro bem-vindo, sem recusar...
O texto que se segue integra a pesquisa que estamos a desenvolver sobre a génese do Jornal Cultura, na qual...
A ignorância tem níveis e tipologia, tal como a inteligência. Esta última foi até estudada por um psicólogo estadunidense de...