O romance de Paulino Soma reveste-se de uma importância exponencial para várias áreas do saber relacionadas com a República de Angola. Além de ressaltar os hábitos e costumes do povo huilano, “Viver e Morrer em Angola” traz uma abordagem do conflito angolano a partir de uma localidade sobre a qual pouco ou nada se escreve, pouco ou nada se estuda, de que pouco ou nada se conhece. A isso há ainda a acrescentar que o mesmo romance tem como ponto de concentração uma família despida de qualquer privilégio (pobre, analfabeta, camponesa e que não emigrou no tempo da quitota). Read More
Sentado no coração de Luanda, o homem apreciava as pessoas, os carros que, possivelmente, raramente via passar pelas ruas da sua zona de conforto, as torres e as águas que dançavam num sobe e desce por entre as quatro banheiras que enfeitavam aquele largo que encerra a maior e mais linda imagem do primeiro presidente do território que viu Cordeiro da Matta nascer. Read More
As letras da Noite e Dia revestem-se duma originalidade inconfundível, ou seja, meio “açucaradas” e “Instigantes” que despertam o corpo para a dança. Muitas vezes, estas letras criam uma música do tipo selfie. Música selfie é para mim uma espécie de auto-retrato. Neste sentido, o autor dá maior ênfase em si mesmo, revelando um certo narcisismo. É uma característica bem visível nas letras das músicas de Noite e Dia. Read More
«Viagem Para O Fim» faz parte dum grupo de oito narrativas (novelas, contos e crónicas) que integram a obra «Surreambulando»...
O dia despertou sob o céu bravo, acinzentado. Sobre o tecto de zinco do meu “um quarto” resta a ressaca...