Steiner costumava dizer que o crítico literário é como um carteiro/mensageiro. Os livros são as cartas que ele porta. Todavia, ele precisa ter cuidado ao remeter as cartas aos endereços certos. Há livros que salvam vidas. Não são todos, nem muitos. O crítico literário tem de ter ciência disso. Read More
A versatilidade temática do género levantava uma bandeira clara: jovens periféricos podiam tomar posse dos seus próprios discursos e serem activos na edificação das próprias vidas e na vida das respectivas comunidades. E esses discursos não eram restritos ao verbo, isso espalhou-se aos outros elementos da cultura. Essa bandeira acabou por contagiar o mundo e Angola não foi excepção. Read More
Haverá alguém no auditório que acredita que o Spoken Word não seja literatura? Numa das mensagens enviadas pela organização deste...
MC K, mais que esperado, tomou o palco introduzido pelo Hino Nacional, sublinhando no final a revolução que diz o Hino e, logo, retomando aos tempos de ensino primário, relembrou o que era ensinado e, inclusive, vinha estampado na contracapa dos livros: ESTUDAR É UM DEVER REVOLUCIONÁRIO. Tudo isso como uma retórica para reafirmar que o próprio sistema que ensinou a revolução, agora a teme.
Vários números foram apresentados. MC K fez um roteiro pelos seus álbuns, com as músicas mais difundidas e, uma vez mais, esqueceu-se nalguns momentos da letras das músicas tendo sido salvo pelo seu suporte vocal, onde se encontrava, também, o D.J. Pelé. A noite não terminou sem referências ao Sherokee e ao Rufino, duas vítimas do sistema que, dentre outras, turbinam a inspiração do artista. Read More