O romance de Paulino Soma reveste-se de uma importância exponencial para várias áreas do saber relacionadas com a República de Angola. Além de ressaltar os hábitos e costumes do povo huilano, “Viver e Morrer em Angola” traz uma abordagem do conflito angolano a partir de uma localidade sobre a qual pouco ou nada se escreve, pouco ou nada se estuda, de que pouco ou nada se conhece. A isso há ainda a acrescentar que o mesmo romance tem como ponto de concentração uma família despida de qualquer privilégio (pobre, analfabeta, camponesa e que não emigrou no tempo da quitota). Read More
O cenário, “intimamente intimista”, não daria para muita gente, e, infelizmente, muita gente precisaria de uma boa terapia musical no último dia laboral da semana, excepcionalmente na quinta-feira. A parte frontal da sala que, claramente, seria manejada pela anfitriã estava composta por uma mesa na qual dava para ver um PC e mais alguns instrumentos, dois, se tanto. Havia três microfones destacados, prevendo, além de ela, mais dois acompanhantes. Mas o que se viu foi o contrário. Ou seja, Maria-Gracia Latedjou, ao contrário do que se esperava, dominou todo o cenário, sozinha, com a simplicidade de uma experimentada artista de longos anos. Além dos dois instrumentos denotáveis sobre a mesa, demo-nos conta do violino que foi o instrumento base ou principal durante o concerto, tocado com e sem arco, embora, no seu EP inaugural, “o baile dos sentidos”, o violino não tenha conhecido o arco como tradicionalmente é. Read More