Cada autor forma um pequeno poemário, com direito a título, formando a que chamamos de caderno poético. Cada caderno poético é constituído por três textos no mínimo ou cinco, no máximo. Neste caso, a nossa colectânea é composta por dez poetas e, consequentemente, dez cadernos: AINDA RAÍZES (quatro poemas) de Job Sipitali; AMOR E UMA PITADA DE EROSTISMO DANÇANTE (três) de Emanuel Sebastião; MAL DITO CÁLICE (quatro) de Hondina Rodrigues; O ABSURDO (três) de Aldair Gomes; O VAZIO (três) de Lúcia de Almeida; PA FRENTE, PRA LAVRA (quatro) de Bona Ska; PESO DA ESTAGNAÇÃO (cinco) de Luís Kapemba; SÓ LETRA SÃO DO PRAZER (três) de Telema; SUSPIROS INCOERENTES & MADRUGADA (quatro) de Adriana Borboleta; e VÁCUO DO LIMITE (cinco) de Jorge Pedro.
A Mayombe apresenta-se como um espaço de se falar literatura com excelência e de se julgar as mais notáveis produções literárias com todo o rigor que se exige...
A Revista em sua posse nasce da necessidade de se contribuir para o elevar de uma Instituição Literária em Angola que, com excelência, galgue os mesmos espaços das mais notáveis obras a nível mundial por sua sublimidade.
A nova edição da Palavra&Arte chega para cobrir o vazio deixado por um ano de estiagem desde que saiu a última edição. O lago do tempo que separa esta edição da última foi preenchido por diversas promessas não cumpridas, bem como de perda de interesse de pessoas que se haviam comprometido com a revista. Desilusões, dores de cabeça e socos no estômago foram desmedidos, mas não nos fizeram perder o ânimo que tem catalisado, desde o começo, a nossa perseverança e que tem nos levado a agraciar leitores, novos e velhos, cultores e amantes da arte com aquilo que amamos fazer, falar de arte, impulsionar o poderio cultural que existe em Angola e expressar um desmedido apoio à contínua busca pela identidade de um povo
A nova edição da Palavra&Arte chega para cobrir o vazio deixado por um ano de estiagem desde que saiu a última edição. O lago do tempo que separa esta edição da última foi preenchido por diversas promessas não cumpridas, bem como de perda de interesse de pessoas que se haviam comprometido com a revista. Desilusões, dores de cabeça e socos no estômago foram desmedidos, mas não nos fizeram perder o ânimo que tem catalisado, desde o começo, a nossa perseverança e que tem nos levado a agraciar leitores, novos e velhos, cultores e amantes da arte com aquilo que amamos fazer, falar de arte, impulsionar o poderio cultural que existe em Angola e expressar um desmedido apoio à contínua busca pela identidade de um povo que, entre diversos e distintos trambolhões sociais, se desconhece cada vez mais.
Levantei os olhos do número atrasadíssimo da revista “Courrier Internacional”, que trazia comigo, onde lia um artigo e ao mundo se Martin Luther King não tivesse sido curiosíssimo sobre a chamada “História Alternativa”, em que se teciam considerações sobre o que poderia ter acontecido ao seu país assassinado e se ele se tivesse tornado Presidente dos Estados Unidos da América. Deparei-me com o rosto de um indivíduo imberbe, a civil, mas que uma plaqueta à sua secretária elucidava, além do nome que propositadamente omito, que se tratava de um agente de segunda classe.
– Hum!? É proibido o quê? – perguntei, sinceramente não estava a acreditar.