os contos podem ser: Contos do fantástico e do maravilho- cujos protagonistas são seres humanos à mistura com monstros antropófagos, seres inanimados, homens metamorfoseados por poderes ocultos, espíritos, divindades e afins.Nestes contos, o enredo contém acontecimentos ou factos extraordinários que a razão humana não consegue explicar, remetendo a explicações para o plano de poderes ocultos e para os sobrenaturais. O objectivo destes contos é infundir respeitos pelos princípios metafísicos ou de espiritualidade que subjazem na relação Homem-Natureza-Entidades Superior. Infundem medo quanto ao desrespeito pela vida em sociedade. São exemplos disso os primeiros contos do livro e paradigmático, “O quarto da avó”. E contos sociais que fazem parte do entretenimento cujo objectivo é transmitirem um exemplo ou uma lição.Os seus personagens são seres humanos, as vezes misturados com animais no plano secundário. Os factos são tidos ou narrados como verdadeiramente acontecidos num tempo e lugar determinados e contenham alguns episódios magísticos ligados aos seres humanos com poderes especiais, ocultos. O exemplo melhor conseguido desta categoria é o conto Mahamba.
Edy Lobo reúne, em «Diário de um professor (a) normal», uma vintena de crónicas que se situam entre o literário, o jornalístico e o dissertativo, impregnadas do seu saber multifacetado que se consubstancia no conhecimento de áreas como jornalismo, literatura, didática e investigação científica. Reconhecemos valor em cada texto desse livro, no entanto incidir-nos-emos apenas em três textos em razão das exigências cronológicas da apresentação de um livro.
Por existir uma fronteira entre a idealização e a materialização, o que torna qualquer comunicação propensa de equívocos,faremos um exercício racional no decorrer da exposição do nosso conteúdo. Assim sendo, não há e nem haverá pretensões de se arquitectar uma selecção preferencial, e sim os que se enquadram no nosso raciocínio analítico, ensaístico ou crítico, embora entendamos ser fundamental mencionarmos alguns dos precursores da poesia angolana, tais como José da Silva Maia Ferreira, Cordeiro da Mata, J. Cândido Furtado, Eduardo Neves, Lourenço de Carmo Ferreira. Mas, em momento algum, faremos uma incursão historiográfica, não por demérito, sobre as diferentes etapas da poesia angolana, nem sobre a luta pela independência nacional.
Diante das duas razões, percebe-se que a língua portuguesa é falada a nível nacional, e pode ser mapeada sem problemas, e para as línguas angolanas (de acordo com a CRA), por mim, seria bom se usássemos o designativo LÍNGUAS NACIONAIS, que até agora são difíceis de se mapear.
A elasticidade do percurso a que nos propusemos advinha-se complexa. Contudo, pretende-se com a presente comunicação um diálogo inclusivo, não...
Todo o Movimento Literário tem um expoente, uma identidade, uma ideologia e, acima de tudo, uma poética. A Literatura tem...