Tem-se a leitura como um ingrediente chave na composição da mistura vital.
Ler é um hábito que se incentiva a desenvolver, não só por ajudar no aprendizado e na formação, mas também por desenvolver desmedidamente o intelecto e o conhecimento, sem desconsiderar, os benefícios para a saúde.
O aparente desamor pelo acto de decifrar o escrito, experimentado por muitos, é actualmente, segundo algumas teorias, atribuído ao surgimento das tecnologias, enquanto outras defendem que esta mesma tecnologia veio exactamente para facilitar o acesso à essa reunião de dados, apontando como um dos lucros da tecnologia da informação o rápido acesso às notícias, não esquecendo os próprios livros que agora estão à distancia de um “clique”.
Directa ou indirectamente, todos actuamos como influenciadores. Yolanda Marixe é a baixinha por detrás do blogue “Um Metro e Cinquenta e Cinco”. A poliglota angolana mantém pelas ruas virtuais este banco de dados que da sua experiência com a leitura oferece ao leitor opções que o auxiliam na obtenção do seu próprio tirocínio.
O blogue, de aparência lustrosa e convidativa, possui uma variedade de assuntos conexos à literatura. Entre os focos do portal estão Contos, Crônicas, e Críticas de vários tipos, fazendo-se, deste modo, um óptimo convite para qualquer leitor.
Nessa proposta literária, realçamos as recomendações de leitura do Um Metro e Cinquenta e Cinco que, além de simples e concisas, são divertidas e educativas. Fora as suas próprias preferências virtuais na categoria Recomendação da Inconstante, Yolanda elabora resenhas descritivas modestamente articuladas, deixando o leitor gozar do seu livre-arbítio ao mesmo tempo que o suscita a curiosidade.
Num mundo onde os blogues de teor literário se vêm a vulgarizar, Yolanda Marixe manuseia com estilo e simplicidade a sua singularidade. E qualquer um que se aventure pelos altos tópicos da japonesa por paixão tem satisfação garantida, quer meça um metro e cinquenta e cinco, ou não.