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Teatro & Cinema

ANÁLISE AO MONÓLOGO: A MESMA VOZ EM OUTRO TOM

Oliveira Prazeres
Teatro & Cinema
Abril 10, 2019 0 2 min read0 62

Para o homem (macho) é quase um tabu falar de masculinidade tóxica. O motivo é simples, o homem é o mais beneficiado pelo sistema machista patriarcal que impera na sociedade actual. É deste tema polémico e também tabutizado que, Luz Feliz, estudante do ISART nas modalidades das artes performáticas, com ênfase nas artes cénicas, encenou e dirigiu à peça “A mesma voz em outro tom”, que contou com a actuação de Alione Horácio, actor e estudante do mesmo instituto.

Exibida especialmente no dia 27 de Março, data em que se comemora o Dia Mundial do Teatro, o monólogo é uma proposta emergente de se debater o homem actual e sua construção psicológica e sócio-cultural, trazendo à tona a questão da masculinidade tóxica, que se caracteriza pela descrição estreita e repressiva da masculinidade: onde o homem e sua masculinidade são definidos pela violência, sexo, status e agressão, num ideal onde a força é tudo, enquanto as emoções e fraquezas ou qualquer traço que o torne um ser inferior devem ser reprimidos. 

Um espectáculo narrado e representado na primeira pessoa, na mesma voz, mas em outros tons, dada a real necessidade de dar voz ao homem enquanto figura central deste sistema que o privilegia, mas que também o reprime. No palco, coube ao actor Alione Horácio vestir a personagem que num espaço de aproximadamente 45 minutos transitou num misto de cenas e diálogos com os quais facilmente nos identificamos, e que são resultados de acções diárias cujo reflexo é o homem actual.

Alione tem um desempenho de tirar o chapéu na representação deste monólogo. Sua actuação é sem dúvida resultado das muitas experiências e oficinas teatrais, do tempo que empenha na construção da personagem bem como na dedicação enquanto estudante das artes cénicas. É visível que o actor se doa à personagem, a encarna com todas as vísceras do seu eu dramático, o que a torna digna de apreciação. Sua interpretação é precisa ao ponto de evocar no público momentos de reflexão, de risos e de espanto ao se identificar com as múltiplas situações “corriqueiras” que passam quase despercebidas aos olhos de muitos, mas que se vistas num prisma dramático-narrativo como (o) proposto na peça, é capaz de despertar reflexões sobre o tipo de homens que circundam a nossa sociedade.

Em “A mesma voz em outro tom”, os diálogos e exemplos do que é então a masculinidade tóxica são apresentados em cenas dramático-pedagógicas, a fim de não passar uma mensagem equivocada. É visível o elevado cuidado do texto dramático e da carga psicológica necessária para então atingir o público visado, maioritariamente homens e, claro, as mulheres que em abono à verdade são tão vítimas quanto os homens. A peça em seu clímax busca questionar e provocar debates necessários sobre as características e aspectos relevantes para a construção da masculinidade nos dias actuais.

É preciso referir que a representação da peça num palco pouco convencional é também um chamariz para quem de direito sobre a necessidade de olharmos para o actual estado das artes cénicas, em especial o teatro, no nosso país. É notório que a falta de salas teatrais com os devidos apetrechos acaba por diminuir a qualidade dos espectáculos, o desempenho dos actores e a consequente aderência do público amante desta arte.

Título: A mesma voz em outro tom

Duração: 45 min.

Direcção e Encenação: Luz Feliz

Actuação: Alione Horácio

Participação especial: Heltons Dias (Guitarrista)

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Oliveira Prazeres
Um menestrel na arte e na vida. Cresceu entre livros, livrarias e bibliotecas por imposição paterna. Cedo desenvolveu o gosto pelas artes, literatura em particular. É um anacronismo ambulante e apreciador das artes enquanto manifestações artísticas do eu.

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