Os movimentos têm máscaras. Têm lutas e não são para perfis desorientados. O homem literário-artista angolano já não tem nenhuma bússola moral, tão-pouco sonhos. Tem interesses artísticos de poder, de mania e, sobretudo, de política. Os movimentos, alguns poucos, são verdadeiras escolas públicas. Que esse público seja o mais humilde, o mais dedicado, o mais ciente da luta e o mais humano acima de tudo. Eu fui e sou, em grande escala, educado artisticamente por um movimento de operários, de jovens sonhadores e com menos ego.
eis sol das oliveiras. Mulher,
peco com a minha existência.
quais feminismos, doutrinárias
sílabas do segmento labial
costuro o vento. cultuo
com a força dos dedos
Na prisão do sono plantando perseguições ante o delírio tropical dos nganas quimeras não sentem poeiras horizontal anoitecer nos pés...
Havia sinais em tudo o silêncio não sabia falar fugiam-lhe as palavras ante a calmaria do divino Era sobre saber...