— Este deve ser meu último déjà-vu, porque sei que o senhor está aqui para me matar — percebi que a arma estava inutilmente à mostra, afastei-a de vista.
— Estou aqui para ter explicações — disse-lhe. O homem encheu-se de uma expressão de remorso e imediatamente começou a contar-me algum tipo de trauma que o leva a agir segundo o que lhe sugerem os sonhos e visões. São interferências de acontecimentos, avisou-me.
Fodíamos todas as noites — era assim que começava o livro dela. Um romance de mau gosto que devia ter sido escrito com os dedos sempre húmidos. Não faltava no livro palavras que se ouvem apenas de mulheres húmidas. Enquanto ouvia ler este Atestado da Intensidade Erótica, pensava nela, vigorosa e cálida, a surgir coberta de roseiras-rubras nos seios e no sexo. Era o segundo livro e terminava com uma convocação de traições e sangue, depois de uma sucessão de lugares-comuns.
Dois mil e dezasseis configurou-se também, a par de outras artes, com múltiplas propostas em torno do nosso mercado, partindo...
E se Donana não for uma ´yabará´, porque assim o quer? Enquanto víamos uma mulher debater-se com seus impulsos sexuais...
A abertura da exposição “Peregrinação à Memória”, de António Gonga, testemunhou a presença de gentes de diversas idades, diferentes gerações,...
A configuração caótica dos musseques é das mais puras formas de arte. Talvez se queiram convencer desta minha sentença e...