José Luís Mendoça, como ficou evidente, é proprietário duma vasta obra, cujo processo de construção se dá há quase quatro décadas. Trata-se duma obra que acompanhou os diferentes momentos da Angola independente e que por vezes se viu condicionada pela conjuntura sociopolítica, podendo-se-lhe vislumbrar ainda resquícios de um pós-anti-colonialismo resultante de factos vividos ou contados, quiçá mesmo de traumas próprios da pós-colonialidade. Uma obra, portanto, que pode ser inserida em dois espaços estéticos: eduardista e pós-eduardista.
A revelação da distopia em «Sabores, odores & sonho»: Ana de Santana entre a evasão lírica e o labor
«Sabores» − um conjunto de nove poemas com uma multiplicidade de temas através dos quais o sujeito poético se revela igualmente em diversos estados de afectividade (raiva, decepção, nostalgia etc.).
O teatro e a literatura são duas artes ou disciplinas artísticas que acompanharam o processo de evolução das sociedades humanas, e todo esse processo de transformação por que passaram se deu mediante os condicionalismos políticos, culturais, sociais etc., isto quer dizer que a arte se desenvolve com o homem.
A narrativa que se nos apresenta é caracterizada pela unicidade diegética, na medida em que transcende de uma forma simples...
Edy Lobo reúne, em «Diário de um professor (a) normal», uma vintena de crónicas que se situam entre o literário, o jornalístico e o dissertativo, impregnadas do seu saber multifacetado que se consubstancia no conhecimento de áreas como jornalismo, literatura, didática e investigação científica. Reconhecemos valor em cada texto desse livro, no entanto incidir-nos-emos apenas em três textos em razão das exigências cronológicas da apresentação de um livro.
Com a publicação do poemário «Angola me diz ainda», em Novembro de 2017, começava em Luanda um dos projectos literários...