Há alguns anos, ouvimos, de cadeira cativa, a crítica esmagadora do grande dramaturgo, filósofo e pintor afro-americano Molef Kete Asante quando afirmou que em África não existe ainda um teatro africano. Existe teatro no continente, existem pessoas africanas fazendo teatro nos diversos países, mas, no sentido epistemológico e ontológico não vemos ainda um teatro puramente africano, senão aquele feito à margem do teatro ocidental. Esta afirmação levou-nos também a uma observação mais profunda da “Afrocentricidade” enquanto paradigma para africanizar as artes levadas a cabo em África por pessoas no continente, sejam natos ou não.
A música é um santuário onde as Deusas são poetas, onde repousa o espírito insubmisso que Latedjou proclama seu em cada tom da sua voz, em cada delírio, quando regressa à infância, e todas as notas despertam em páginas soltas de poesia.
A manhã tinha tido, até à entrada das sete horas, a cor das paixões humanas e a fala natural do vento – há sempre uma direção a seguir! Guiada pela parte em que a sombra dava vida ao metro quadrado da sala enquanto a luz do dia sem o peso do sol penetrava às persianas, apalpou o soalho com a nudez da palma dos pés, estava frio, embora o inverno fosse uma criança sem meses; no coração da sala encontrou, sobre a mesinha cristalizada onde moravam os livros selecionados há já algum tempo, uma fotografia onde se namoravam dois elefantes – as trombas, dadas uma a do outro, faziam lembrar as amarras da África de um pano qualquer, porém, sólidas como a idosa viuvez de Eugenia, a Maria. Nua, ainda, procurou tocar a profundidade daquela fotografia com os olhos
A elasticidade do percurso a que nos propusemos advinha-se complexa. Contudo, pretende-se com a presente comunicação um diálogo inclusivo, não...
Protagonizou-se, no dia 8 de Julho, um dos marcos mais importantes de 2017 no que diz respeito à agenda cultural...