Em «Um oceano, Dois mares, Três continentes», José Mena Abrantes propõe uma tentativa de tradução literal, mas incorre, tecnicamente, em certos casos, numa autêntica corruptela de sentidos ao traduzir um conjunto de palavras do francês cuja equivalência em português se desvincula do seu sentido original. Não condeno o uso da tradução literal[1], aliás, compreendo e aceito que Mena Abrantes tenha, inevitavelmente, optado por este tipo de tradução mediante as semelhanças que existem entre as duas línguas envolvidas neste processo (francês e português)