«Ventre Negro» é uma obra prosaica em formato digital que compreende 7 narrativas que nos encaminham até à alma de um Camama agitado, engaiolado no negro ventre que ainda conserva os ritmados sons do ngoma, da marimba, da dikanza e os deslizantes passos da masemba. Estas narrativas, do ponto de vista da taxonomia literária, podem assumir-se como cronicontos na medida em que encerram um certo hibridismo que oscila entre o conto e a crónica narrativa. Trata-se de uma prosa realista muito bem conseguida com marcas do surrealismo e do realismo animista. Read More
A Mayombe apresenta-se como um espaço de se falar literatura com excelência e de se julgar as mais notáveis produções literárias com todo o rigor que se exige...
A Revista em sua posse nasce da necessidade de se contribuir para o elevar de uma Instituição Literária em Angola que, com excelência, galgue os mesmos espaços das mais notáveis obras a nível mundial por sua sublimidade.
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A história da humanidade é bastante ilustrativa quanto à relação de enamoramento entre a arte e educação. As paredes decoradas pelas pinturas rupestres são motivos de especulação científica que advogam ideias, segundo as quais, aquele tipo de arte guardava instruções relacionadas à caça, às normas dos rituais de fertilidade e expressão de conceito, valores, crenças, entre outras coisas que adornavam o quotidiano do homem da pré-história. Read More
Já que tudo, segundo Yola Balanga, depende da fórmula trabalhar, diz que ainda tem muita coisa por vir, por se fazer, tendo em conta os projectos futuros. Vai continuar a trabalhar, a produzir arte que tenha alguma funcionalidade na vida das pessoas, sobretudo na sua. Já começa, portanto, a pensar numa exposição individual Read More
O teatro e a literatura são duas artes ou disciplinas artísticas que acompanharam o processo de evolução das sociedades humanas, e todo esse processo de transformação por que passaram se deu mediante os condicionalismos políticos, culturais, sociais etc., isto quer dizer que a arte se desenvolve com o homem. Read More
Há alguns anos, ouvimos, de cadeira cativa, a crítica esmagadora do grande dramaturgo, filósofo e pintor afro-americano Molef Kete Asante quando afirmou que em África não existe ainda um teatro africano. Existe teatro no continente, existem pessoas africanas fazendo teatro nos diversos países, mas, no sentido epistemológico e ontológico não vemos ainda um teatro puramente africano, senão aquele feito à margem do teatro ocidental. Esta afirmação levou-nos também a uma observação mais profunda da “Afrocentricidade” enquanto paradigma para africanizar as artes levadas a cabo em África por pessoas no continente, sejam natos ou não. Read More