O Grafite possibilitou uma nova percepção da arte: de baixo custo, sem cânones estéticos definidos apesar da influência dos estilos modernistas (Futurismo, Dadaísmo, Surrealismo) e acessível a qualquer um com coragem para enfrentar – em muitos momentos e por essência – sua ilegalidade. Com ele, a arte foi efectivamente para a rua e interagiu com o espaço público e a dinâmica da vida urbana. (Cauquelin, 2010). Read More
Quatro anos, oito edições, vários suplementos e dossiers bem como centenas de artigos publicados, é o resumo vivo de como a força de vontade do universo Palavra&Arte não esmoreceu. Nossa luta por um país onde a arte tenha voz, embora seja levada com certa exclusividade no mundo virtual, tem sido proclamada com a veemência do sangue que corre nas veias de quem deseja a mudança e faz alguma coisa por ela. Read More
Exibida especialmente no dia 27 de Março, data em que se comemora o dia mundial do teatro, o monólogo é uma proposta emergente de se debater o homem actual e sua construção psicológica e sócio-cultural, trazendo à tona a questão da masculinidade tóxica, que se caracteriza pela descrição estreita e repressiva da masculinidade: onde o homem e sua masculinidade são definidos pela violência, sexo, status e agressão, num ideal onde a força é tudo, enquanto as emoções e fraquezas ou qualquer traço que o torne um ser inferior devem ser reprimidos. Read More
Muitos artífices da palavra obedecem, à risca, as indicações teórico-normativas sobre a conceituação e caracterização dos géneros literários que aparecem em manuais de teoria da literatura ou em gramáticas como princípios orientadores de criação literária. Na contramão, situam-se aqueles escritores que procuram demarcar-se dessas convenções normativas e escrevem obras que, por vezes, colocam em crise o pensamento crítico – doxográfico e ideológico – que, numa teoria existencialista ao reverso, advoga a «essência» como predecessora da «existência». É neste lugar de desafios à convenção onde se situa a «República do Vírus» de António Quino. Read More
Diante das duas razões, percebe-se que a língua portuguesa é falada a nível nacional, e pode ser mapeada sem problemas, e para as línguas angolanas (de acordo com a CRA), por mim, seria bom se usássemos o designativo LÍNGUAS NACIONAIS, que até agora são difíceis de se mapear. Read More
Muita boa gente – letrada ou não letrada -tem pensado que a crítica literária é uma acção, actividade, que visa,...