Hoje sou um choro de vida
numa anulação em que o dedo toca a síntese musical da vida
uma vida dentro de outras vidas
talvez seja a simbiose que carrega o silêncio ameno do sangue
que carrega uma flor que fala mas não falo da palma das minhas mãos
não falo do bater dos pulsos quando sente a opacidade em si
falo de um sonho que o mar me ama
de um dia em que a liberdade não é perigosa
falo do além que é hoje e às vezes nunca chega Read More
As letras da Noite e Dia revestem-se duma originalidade inconfundível, ou seja, meio “açucaradas” e “Instigantes” que despertam o corpo para a dança. Muitas vezes, estas letras criam uma música do tipo selfie. Música selfie é para mim uma espécie de auto-retrato. Neste sentido, o autor dá maior ênfase em si mesmo, revelando um certo narcisismo. É uma característica bem visível nas letras das músicas de Noite e Dia. Read More
Badi Orguita, a mãe de todas as kuduristas, como ela mesma se intitula, é a nova sensação do mundo artístico em Angola. Surgiu do gueto, como grande parte dos kuduristas, e vem afirmando-se no mercado nacional, com o seu “Vou te acarcar”, que já faz furor nas pistas de dança. O fenómeno despontou do “Rangu” ou Rangel, e tem 54 anos de idade.
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Em 13 pontos, lançamos elementos fundamentais para constituição de um grupo carnavalesco, desde a escolha da dança, organização, composição dentre outros elementos técnicos ou administrativos inerentes da actividade carnavalesca Read More
As letras de kuduro caracterizam-se pela sua simplicidade, humor e, muitas vezes, até pelas ofensas explícitas; as letras são normalmente escritas em Língua Portuguesa, com recurso a uma ou outra palavra nas línguas nacionais ou, ainda, em inglês. Porém, é o calão, falado nos nossos musseques, que domina grande parte das letras de kuduro. Read More
A nova edição da Palavra&Arte chega para cobrir o vazio deixado por um ano de estiagem desde que saiu a última edição. O lago do tempo que separa esta edição da última foi preenchido por diversas promessas não cumpridas, bem como de perda de interesse de pessoas que se haviam comprometido com a revista. Desilusões, dores de cabeça e socos no estômago foram desmedidos, mas não nos fizeram perder o ânimo que tem catalisado, desde o começo, a nossa perseverança e que tem nos levado a agraciar leitores, novos e velhos, cultores e amantes da arte com aquilo que amamos fazer, falar de arte, impulsionar o poderio cultural que existe em Angola e expressar um desmedido apoio à contínua busca pela identidade de um povo Read More