Contrariamente a esse cenário, o contacto com as nuances da vida confirma a existência de seres humanos que até as próprias progenitoras iriam preferir apertá-los entre as pernas se soubessem do feio feitio que os mesmos teriam anos depois do nascimento. São aqueles seres humanos que diante de um estudo meticuloso seriam considerados num autêntico risco ao progresso da humanidade Read More
A maneira como os angolanos pronunciam as palavras não é igual à dos portugueses, pelo facto de a língua sofrer alteração a nível fonológico. Ora, mesmo com esta alteração, será que é possível falar de lusofonia em Angola, onde parte das palavras do português que se fala nessa circunscrição e a forma de produção fónica é diferente de Portugal? Read More
eis sol das oliveiras. Mulher,
peco com a minha existência.
quais feminismos, doutrinárias
sílabas do segmento labial
costuro o vento. cultuo
com a força dos dedos Read More
Facto: ninguém nasce vilão, uns fazem-se, outros são feitos. Em qualquer das situações, o que há em comum é a elaboração da narrativa. Os maiores vilões que o mundo já conheceu foram criados através de narrativas espectaculares, antes, durante, ou depois das suas ascensões ao pódio vilanesco. Read More
Dois mundos que se cruzam entre personagens singulares que também se cruzam e reflectem-se em espelhos paralelos, mostrando um pouco de cada um de nós, independente de onde sejamos ou pertençamos. Somos levados a reflexões: das mais simples às mais complexas. A cada página, um pouco mais de profundidade. Uma escrita que nos mostra e faz sentir a eternidade e simultânea efemeridade do tempo. Esse tempo pode ser o da narrativa – o tão bem trabalhado tempo da narrativa. Mas pode ser também o tempo da nossa vida, do dia-a-dia; o tempo que temos para fazer nossa existência valer a pena ou, ainda, o tempo que talvez tenhamos para construir um futuro melhor que o presente ou o passado. Read More
Há alguns anos, ouvimos, de cadeira cativa, a crítica esmagadora do grande dramaturgo, filósofo e pintor afro-americano Molef Kete Asante quando afirmou que em África não existe ainda um teatro africano. Existe teatro no continente, existem pessoas africanas fazendo teatro nos diversos países, mas, no sentido epistemológico e ontológico não vemos ainda um teatro puramente africano, senão aquele feito à margem do teatro ocidental. Esta afirmação levou-nos também a uma observação mais profunda da “Afrocentricidade” enquanto paradigma para africanizar as artes levadas a cabo em África por pessoas no continente, sejam natos ou não. Read More