Com ou sem capa, são merecidas as aspas à aclamada heroína da saúde, pois, afinal, está no ramo desde o ventre e detém o posto desde séculos antes da pandemia e, mais que isso, conhece a fundo o furúnculo há muito apodrecido que é o nosso sistema de saúde. E como é de praxe entre os nossos dirigentes, apresenta com pompa e circunstância os número para o inglês ver e encafuam os outros que enchem os hospitais de condições precárias, as morgues e os cemitérios.
Escrever é um acto de coragem também. Mas como vivemos todos cheios de urgências e a ciência exige paciência – que por causa do capitalismo quase já não nos há, resta-me dizer, mui respeitosamente, que os senhores editores e o escritor ainda vão a tempo de corrigir o que está mal. Saiam do muceque e vão para o musseque ou mesmo
Eis que me ocorre toda a metafísica sempre que os intestinos me forçam a sujeitar-me aos desígnios da pia (sanita)....