Crónicas de Arruaça no País das Maravilhas” resulta do kitsh que o mundo se tornou desde Janeiro de 2020. No viés material, o mundo fez-se um baile de máscaras, álcool em gel, viseiras, mortes, prepotência e distanciamento físico.Ora, com sarcasmo, ironias e técnicas de carnavalização de pessoas e temas, os escritores de “Crónicas de Arruaça no País das Maravilhas” escrevem artisticamente engagé, fazem, em cada prosa, uma reportagem da arruaça, do bulício das manifestações, da fome, da saúde, da injustiça, da desigualdade social, do analfabetismo funcional, da violência policial, da utopia e da distopia que uns chicos espertos vendem ao povo em leito oral.