José Luís Mendoça, como ficou evidente, é proprietário duma vasta obra, cujo processo de construção se dá há quase quatro décadas. Trata-se duma obra que acompanhou os diferentes momentos da Angola independente e que por vezes se viu condicionada pela conjuntura sociopolítica, podendo-se-lhe vislumbrar ainda resquícios de um pós-anti-colonialismo resultante de factos vividos ou contados, quiçá mesmo de traumas próprios da pós-colonialidade. Uma obra, portanto, que pode ser inserida em dois espaços estéticos: eduardista e pós-eduardista.
Com a publicação do poemário «Angola me diz ainda», em Novembro de 2017, começava em Luanda um dos projectos literários...
Pai, marido, filho, amigo dos amigos, sociável, bailarino, exímio coreógrafo, professor e líder – assim foi Walter Lopes para os seus...