Ao ler «O Vácuo da Crítica Literária em Angola», fica-se com a ideia de que a crítica literária só deve ser feita às obras dos «bons escritores», todavia o mesmo contradiz-se ao afirmar, no seu sexto parágrafo, que os jovens autores e alguns escritores que, no pensar de Mendonça, foram, injustamente, galardoados com prémios de literatura em Angola também a necessitam «para se lhes provar porque é que nunca produziram obra de excelência»
Handaga é um artista que soube ler o momento e interpretar os corações feridos dos angolanos para, então, anunciar as boas novas. E como as principais vítimas do conflito armado tinham sido as populações do centro e sul do país, o artista serve-se dos seus conhecimentos da cultura desse povo e, assim, canta a paz então alcançada e pedi aos seus irmãos para regressarem às suas terras a fim de reaver os seus bens, rever os seus parentes sobreviventes do conflito e contribuiu, sobretudo, para a união e reconciliação nacionais.
Todos nós, falantes desta língua que se diz complicada, que se diz imposta, sabemos que os nomes (uma das classes morfológicas), para além do número, variam em género (masculino e feminino). Pela sua característica morfológica – é como se fossem traços físicos em pessoas –, reconhecemos, facilmente, o género de alguns nomes
Todos os dias, somos obrigados a ler textos escritos, seja nas redes sociais, em publicações simples ou em livros digitais, seja ainda em livros impressos. A quantidade de informações escrita a que temos acesso, dia após dia, é cada vez maior, o que pode ser prejudicial caso não tenhamos a capacidade de escolher o tipo de texto e seu conteúdo. De facto, a leitura pode desencadear reacções específicas no leitor: ela pode ser saudável quando oxigena o intelecto do leitor, e tóxica, quando o lesa intelectualmente. Como é que tal acontece?
Levantei os olhos do número atrasadíssimo da revista “Courrier Internacional”, que trazia comigo, onde lia um artigo e ao mundo se Martin Luther King não tivesse sido curiosíssimo sobre a chamada “História Alternativa”, em que se teciam considerações sobre o que poderia ter acontecido ao seu país assassinado e se ele se tivesse tornado Presidente dos Estados Unidos da América. Deparei-me com o rosto de um indivíduo imberbe, a civil, mas que uma plaqueta à sua secretária elucidava, além do nome que propositadamente omito, que se tratava de um agente de segunda classe.
– Hum!? É proibido o quê? – perguntei, sinceramente não estava a acreditar.
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