Reitero: a língua não é só gramática. “A gramática viva da Língua Portuguesa pode ser estruturada e ensinada tendo como base os binómios nome/verbo e determinante/determinado.” (Dequi, 2016, p. 12). A criança, ou o falante, não precisa saber que está a usar o conjuntivo, mas ter noção das suas intenções comunicativas. Língua é COMUNICAÇÃO Read More
A língua oficial de Angola é a Língua Portuguesa, meio pelo qual permite a comunicação dos angolanos de Cabinda ao Cunene. Desta feita, a norma que vigora em Angola é a europeia (Portugal) e os angolanos esforçam-se para a sua rigorosa aplicação. A grande parte dos angolanos não falam nem aplicam todas as regras da norma-padrão português devido ao contacto que o português tem/teve com as línguas angolanas de origem africana. Por outro lado, o espaço pode ser o elemento distintivo entre o Português Angolano (PA) e Português Europeu (PE). Read More
Reflexo da vida intelectual de um povo, os provérbios possuem uma dimensão pedagógica assente nos ensinamentos retirados da vida. Eles dão conta da observação de uma variedade de fenómenos, dentre os quais se destaca a incapacidade de o homem guardar o segredo que lhe foi revelado ainda que se esforce para tal.A dado momento da sua vida, o homem não resiste a tentação de ‹‹libertar-se do peso enorme que carrega na sua língua» e pensava poder suportá-lo. Por este motivo, "bate com a língua nos dentes".Esta ideia "resulta […] da observação psicológica do homem preocupado com um segredo. O homem que guarda ciosamente um segredo apresenta externamente um aspecto preocupado, despertando imediatamente a atenção e curiosidade das pessoas circundantes que não descansarão enquanto lhe não descobrirem a causa da preocupação" Read More
Todos nós, falantes desta língua que se diz complicada, que se diz imposta, sabemos que os nomes (uma das classes morfológicas), para além do número, variam em género (masculino e feminino). Pela sua característica morfológica – é como se fossem traços físicos em pessoas –, reconhecemos, facilmente, o género de alguns nomes Read More
É sabido por muitos que a escrita em Língua Portuguesa não corresponde sempre à fala. Esta situação é vista por muitos falantes como uma desvantagem para o ensino do Português, principalmente para pessoas que a têm como segunda língua ou que não a têm como materna. Submetemo-nos, por isso, ao exercício de entender certas realizações, no discurso escrito, da língua mais nacional que temos. Read More
Diante das duas razões, percebe-se que a língua portuguesa é falada a nível nacional, e pode ser mapeada sem problemas, e para as línguas angolanas (de acordo com a CRA), por mim, seria bom se usássemos o designativo LÍNGUAS NACIONAIS, que até agora são difíceis de se mapear. Read More