Com ou sem capa, são merecidas as aspas à aclamada heroína da saúde, pois, afinal, está no ramo desde o ventre e detém o posto desde séculos antes da pandemia e, mais que isso, conhece a fundo o furúnculo há muito apodrecido que é o nosso sistema de saúde. E como é de praxe entre os nossos dirigentes, apresenta com pompa e circunstância os número para o inglês ver e encafuam os outros que enchem os hospitais de condições precárias, as morgues e os cemitérios.
Handanga leva-nos à Bíblia, fazendo-nos reflectir na narrativa de Noé. (Veja-se Génesis 6 – 9). JH faz uma analogia entre o que se passou na era de Noé com o que se viveu nos primeiros dias da pandemia: “Noa otunga ocimbaluku, ombela yo yiya. Omanu vayola yola, vanyua, vapiluka, hati/ vati Noa walinga eyui.” Ou seja, enquanto Noé construía a arca e alertava às pessoas sobre o dilúvio, as mesmas riam-se dele, comiam, bebiam e dançavam, dizendo que Noé estava maluco.