Os muros da Serra da Leba é, antes de tudo, a natureza querer nos submeter o conteúdo, o sublime, a beleza a forma e o sentido aos ritmos. Como dizia o outro: quem tem olhos vê, e acrescenta-se: quem tem alma há-de escalar um muro. No nosso caso, há-de ultrapassar os muros através da longa estrada que, se nos apossarmos das metáforas, é ressonância das paisagens.
A narradora-protagonista, utilizando «o seu bom espírito observador a fim de captar todos os pormenores que sejam úteis à descrição, quer envolva pessoas quer objectos, paisagens ou o tempo», consegue «pintar por palavras» a baixa de Luanda, descrevendo os edifícios, o mar e algumas pessoas, zungueiras, jovens, taxistas e outros (figurantes).
Falar de fotografia é recontar a história humana desde o momento em que essa começou a ser retratada. No entanto,...
Qualquer abordagem que se fizer em torno duma obra poética será sempre exógena, na medida em que ela emana múltiplas...
“A arquitectura é música congelada” (Arthur Schopenhauer). Raras frases conseguirão transmitir melhor a essência da arquitetura. Nossas moradias, quando pensadas...