Ndumbi andava com um balde, ia buscar água ao rio, na baixa do kimbo. Só pensava na Uanja. Todos os dias, ninguém queria lhe dar oportunidade de conhecer outras pessoas. Noutros kimbos? Ninguém lhe aceitava. A lavra era mais morada dele do que o kimbo.
O dia desperta e resolvo adicionar mais uma história ao meu livro de memórias. Como de costume, tomo o meu...
Qualquer sociedade é um projecto político: facto indubitável. Os projectos políticos visam a satisfação dos interesses das maiorias. Digo maioria,...
“Insular” pode ser compreendido como um isolamento provocado pela saturação do “comum” do dito “normal”. E tudo à volta do álbum – tudo que não tem a ver com o texto ainda – remete-nos a isso. A começar pelo local escolhido por ela para a gravação do álbum: uma ilha escocesa. Distante do espaço urbano habitual, “longe do ruído do betão”[1], ela constrói este álbum. Mas como disse, não nos interessa o álbum para este artigo.
Foi-nos fácil notar o domínio que ela tem com a palavra, pois a sua poesia, como, supostamente, qualquer poesia, não diz literalmente nada. Ao lermos o “A prosa da situação”[2], perguntamo-nos o que quererá ela dizer.