Os Poemas de Pintura dos Ecos insinuam o regresso ao passado, especificamente às raízes culturais e tradicionais de Angola, o que se percebe pelos signos linguísticos do título: “Pintura”, que corresponde à representação de uma imagem numa tela, e “Ecos” que nos remete para o movimento de um som que se propaga no ar ou que retorna à sua fonte de produção.
Por existir uma fronteira entre a idealização e a materialização, o que torna qualquer comunicação propensa de equívocos,faremos um exercício racional no decorrer da exposição do nosso conteúdo. Assim sendo, não há e nem haverá pretensões de se arquitectar uma selecção preferencial, e sim os que se enquadram no nosso raciocínio analítico, ensaístico ou crítico, embora entendamos ser fundamental mencionarmos alguns dos precursores da poesia angolana, tais como José da Silva Maia Ferreira, Cordeiro da Mata, J. Cândido Furtado, Eduardo Neves, Lourenço de Carmo Ferreira. Mas, em momento algum, faremos uma incursão historiográfica, não por demérito, sobre as diferentes etapas da poesia angolana, nem sobre a luta pela independência nacional.
Em breves linhas, deixo aqui o perfil do nosso interlocutor deste prazeirento bate-papo ocorrido em Lisboa, no Solar dos Galegos,...
A elasticidade do percurso a que nos propusemos advinha-se complexa. Contudo, pretende-se com a presente comunicação um diálogo inclusivo, não...
No presente artigo, pretendemos fazer uma incursão no interior de dois poemas (“Augusto Ngangula” & “Toque Filosofal”), os quais, pelas...