Todo e qualquer fazedor de arte constrói as suas obras a partir de uma base da realidade, embora estas sejam ficções, falando propriamente da literatura e, inclusive, da música que tem auxílio dessa, já que todo texto cantado pode ser entendido como um texto artístico-literário. Ou seja, obra nenhuma nasce do nada, por mais inventada que seja. E como certas canções chegam a, coincidentemente, falar de nossa vida ou ser apologista de uma ideia nossa como se de nós estivesse a retratar? Tudo graças àquilo que podemos chamar de memória colectiva.
A memória colectiva é constituída por informações da vida de cada cidadão de uma sociedade e de comunidades desta mesma sociedade e de opiniões sobre tudo que rodeia cada membro dessa sociedade, bastando que haja convivência entre as pessoas, a mínima que seja.
Estava eu no décimo nono andar da torre Kilamba a apreciar o pôr-do-sol quando recebi uma mensagem do historiador e...
Em breves linhas, deixo aqui o perfil do nosso interlocutor deste prazeirento bate-papo ocorrido em Lisboa, no Solar dos Galegos,...