Como tudo o que é novo, na sua fase embrionária, foi e ainda é – pelo menos, para alguns – um género musical estereotipado como «marginal». Tal preconceito advém de um inevitável olhar-de-cima. Em qualquer sociedade, dito em metáfora, a verdade é que o «centro», fruto das ilhas sociais criadas pelo poder político – violência simbólica –, sempre olhará a periferia com desconfiança. Entretanto, verdade seja dita, a prática não inocenta de todo os maiores cultores deste estilo. O «Kuduro» desenvolveu-se no «gueto» e pode-se dizer que seja consequência da guerra civil. Uma maneira de evasão – estética subversiva – que surgiu como que um milagre para livrar uma grande massa social de traumas que uma guerra pode causar Read More
Era uma manhã qualquer de um dia de Fevereiro, algures na década de 2000. Dei por mim estafado na paragem...