Cada autor forma um pequeno poemário, com direito a título, formando a que chamamos de caderno poético. Cada caderno poético é constituído por três textos no mínimo ou cinco, no máximo. Neste caso, a nossa colectânea é composta por dez poetas e, consequentemente, dez cadernos: AINDA RAÍZES (quatro poemas) de Job Sipitali; AMOR E UMA PITADA DE EROSTISMO DANÇANTE (três) de Emanuel Sebastião; MAL DITO CÁLICE (quatro) de Hondina Rodrigues; O ABSURDO (três) de Aldair Gomes; O VAZIO (três) de Lúcia de Almeida; PA FRENTE, PRA LAVRA (quatro) de Bona Ska; PESO DA ESTAGNAÇÃO (cinco) de Luís Kapemba; SÓ LETRA SÃO DO PRAZER (três) de Telema; SUSPIROS INCOERENTES & MADRUGADA (quatro) de Adriana Borboleta; e VÁCUO DO LIMITE (cinco) de Jorge Pedro.
Tal como no desenvolvimento biológico e psicológico do homem, que nasce, passando pela infância, adolescência e juventude ou fase adulta, o artista das letras também vive estes momentos, adotando características parecidas de uma criança, adolescente e/ou jovem-adulto. Mas, entre as três fases, a adolescência é aquela do descobrimento, dos mergulhos desenfreados em tudo que vê e ouve, sem receio e a calma que a maturidade descobre depois das quedas da experimentação descalculada.
Dona de um talento incontestável, Eliane Lima é mais um jovem talento promissor da nossa cultura, com uma pintura que...