No entanto, com base nas mutações da sociedade, sendo uma delas, e cada vez mais sonante, a própria emancipação da Mulher, a decência, feito uma cebola, tem perdido várias camadas e tem sido empurrada a uma classe de substantivos na qual não se vê rebaixada a Mulher, nem tampouco permite que as suas aspirações, apetências e vontades sejam menosprezadas em detrimento de conceitos/pensamentos obsoletos.
Quatro anos, oito edições, vários suplementos e dossiers bem como centenas de artigos publicados, é o resumo vivo de como a força de vontade do universo Palavra&Arte não esmoreceu. Nossa luta por um país onde a arte tenha voz, embora seja levada com certa exclusividade no mundo virtual, tem sido proclamada com a veemência do sangue que corre nas veias de quem deseja a mudança e faz alguma coisa por ela.
os contos podem ser: Contos do fantástico e do maravilho- cujos protagonistas são seres humanos à mistura com monstros antropófagos, seres inanimados, homens metamorfoseados por poderes ocultos, espíritos, divindades e afins.Nestes contos, o enredo contém acontecimentos ou factos extraordinários que a razão humana não consegue explicar, remetendo a explicações para o plano de poderes ocultos e para os sobrenaturais. O objectivo destes contos é infundir respeitos pelos princípios metafísicos ou de espiritualidade que subjazem na relação Homem-Natureza-Entidades Superior. Infundem medo quanto ao desrespeito pela vida em sociedade. São exemplos disso os primeiros contos do livro e paradigmático, “O quarto da avó”. E contos sociais que fazem parte do entretenimento cujo objectivo é transmitirem um exemplo ou uma lição.Os seus personagens são seres humanos, as vezes misturados com animais no plano secundário. Os factos são tidos ou narrados como verdadeiramente acontecidos num tempo e lugar determinados e contenham alguns episódios magísticos ligados aos seres humanos com poderes especiais, ocultos. O exemplo melhor conseguido desta categoria é o conto Mahamba.
Exibida especialmente no dia 27 de Março, data em que se comemora o dia mundial do teatro, o monólogo é uma proposta emergente de se debater o homem actual e sua construção psicológica e sócio-cultural, trazendo à tona a questão da masculinidade tóxica, que se caracteriza pela descrição estreita e repressiva da masculinidade: onde o homem e sua masculinidade são definidos pela violência, sexo, status e agressão, num ideal onde a força é tudo, enquanto as emoções e fraquezas ou qualquer traço que o torne um ser inferior devem ser reprimidos.
O cenário, “intimamente intimista”, não daria para muita gente, e, infelizmente, muita gente precisaria de uma boa terapia musical no último dia laboral da semana, excepcionalmente na quinta-feira. A parte frontal da sala que, claramente, seria manejada pela anfitriã estava composta por uma mesa na qual dava para ver um PC e mais alguns instrumentos, dois, se tanto. Havia três microfones destacados, prevendo, além de ela, mais dois acompanhantes. Mas o que se viu foi o contrário. Ou seja, Maria-Gracia Latedjou, ao contrário do que se esperava, dominou todo o cenário, sozinha, com a simplicidade de uma experimentada artista de longos anos. Além dos dois instrumentos denotáveis sobre a mesa, demo-nos conta do violino que foi o instrumento base ou principal durante o concerto, tocado com e sem arco, embora, no seu EP inaugural, “o baile dos sentidos”, o violino não tenha conhecido o arco como tradicionalmente é.
Numa conversa super descontraída, Aneth Silva entrevista a cantora e compositora angolana Aline Frazão. Dentro da Chuva é o 4º...