MC K, mais que esperado, tomou o palco introduzido pelo Hino Nacional, sublinhando no final a revolução que diz o Hino e, logo, retomando aos tempos de ensino primário, relembrou o que era ensinado e, inclusive, vinha estampado na contracapa dos livros: ESTUDAR É UM DEVER REVOLUCIONÁRIO. Tudo isso como uma retórica para reafirmar que o próprio sistema que ensinou a revolução, agora a teme.
Vários números foram apresentados. MC K fez um roteiro pelos seus álbuns, com as músicas mais difundidas e, uma vez mais, esqueceu-se nalguns momentos da letras das músicas tendo sido salvo pelo seu suporte vocal, onde se encontrava, também, o D.J. Pelé. A noite não terminou sem referências ao Sherokee e ao Rufino, duas vítimas do sistema que, dentre outras, turbinam a inspiração do artista.