O rapaz não lhe deu mais atenção e voltou-se para o seu ofício, com o mesmo perfeccionismo esotérico. Agora era a vez do pé esquerdo. O mesmo processo repetia-se de forma metódica, quase científica, se não houvesse também algo de místico, como uma entrega espiritual. Uns movimentos que só podiam ser dos instintos impensados que encontram a perfeição na fugacidade da intuição.