Nos últimos anos, em Angola, os que detêm o poder económico e político-militar têm abusado do poder judicial. O sujeito poético, em Neto, alertou-nos: os homens negros ignorantes /que devem respeitar o homem branco / e temer o rico (2016, p. 25). Não é por acaso que João Lourenço, ciente da realidade na sua tomada de posse à presidência de Angola, em 2017, disse “que ninguém é tão poderoso ao ponto de não ser punido, e que ninguém é tão pobre ao ponto de não ser protegido”.