Dois mundos que se cruzam entre personagens singulares que também se cruzam e reflectem-se em espelhos paralelos, mostrando um pouco de cada um de nós, independente de onde sejamos ou pertençamos. Somos levados a reflexões: das mais simples às mais complexas. A cada página, um pouco mais de profundidade. Uma escrita que nos mostra e faz sentir a eternidade e simultânea efemeridade do tempo. Esse tempo pode ser o da narrativa – o tão bem trabalhado tempo da narrativa. Mas pode ser também o tempo da nossa vida, do dia-a-dia; o tempo que temos para fazer nossa existência valer a pena ou, ainda, o tempo que talvez tenhamos para construir um futuro melhor que o presente ou o passado. Read More
Mas ela cantava, se a guitarra ou ela, mas cantava, suspiros que me envolviam em abraços que dispensavam o corpo; voz e ouvido acasalavam-se e comentários viam-se para o mundo exterior, livre por cada nota, do Dó ao Dó com o Fá a servir-se como ponte da receptividade do alheio à minha volta. À nossa volta. Read More
O dia desperta e resolvo adicionar mais uma história ao meu livro de memórias. Como de costume, tomo o meu...
O céu pintou-se de preto, o vento fazia bailar as árvores que pareciam sorrir de júbilo. Papéis, sacos e outras...
A configuração caótica dos musseques é das mais puras formas de arte. Talvez se queiram convencer desta minha sentença e...