Por inerência da profissão mesclada com a mestria, o jornalista da direcção de informação sentiu ser sua a missão converter em claras palavras os "ayués" que as populações espargiam nos becos, ruelas, ruas e avenidas, levando as mãos ao encontro das próprias cabeças. Apesar do impacto paralisante da pintura onde as cores predominantes eram a morte e a destruição, ele fez as suas reportagens com uma performance tal que lhe soergueram ao ápice da glorificação, da perseguição.
Handanga leva-nos à Bíblia, fazendo-nos reflectir na narrativa de Noé. (Veja-se Génesis 6 – 9). JH faz uma analogia entre o que se passou na era de Noé com o que se viveu nos primeiros dias da pandemia: “Noa otunga ocimbaluku, ombela yo yiya. Omanu vayola yola, vanyua, vapiluka, hati/ vati Noa walinga eyui.” Ou seja, enquanto Noé construía a arca e alertava às pessoas sobre o dilúvio, as mesmas riam-se dele, comiam, bebiam e dançavam, dizendo que Noé estava maluco.
A Literatura de Esperança tem ganhado muitos aderentes fruto da grande estratégia de marketing por parte de seus fazedores. O número de vendas dos livros já citados é uma amostra deste facto. O que não acontece com Obras Literárias, pois nota-se uma fraca estratégia de marketing por parte de editoras quanto a publicação das mesmas.