Camuflada miragem, sobre a mesa de um bar fantasiado, tipo nos anos sem tempo, há um ser que se faz Deus, Maria-Gracia Latedjou. Sua voz nasce magnética, faz crer que a ferocidade humana se encontra no útero onde, inesperadamente, as sanguíneas correntes levam à memória do futuro.
No Baile dos Sentido, a voz da mulher é um universo de contestações, é um “mistério de pó” no cimo da vida. É metamorfose plena desfilando num palco que geme. Embora muda quando se faz dia, por hora, é vedeta magistral. Lá nascem palavras que se desprendem dos ramos do medo de máscaras venezianas, tentando abraçar o vento, a transcendência das almas numa mística que só a última nota pode revelar.
Parto do pressuposto que a Fotografia em si é uma Arte. É a arte de escrever com a luz. Posto...
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