A narradora-protagonista, utilizando «o seu bom espírito observador a fim de captar todos os pormenores que sejam úteis à descrição, quer envolva pessoas quer objectos, paisagens ou o tempo», consegue «pintar por palavras» a baixa de Luanda, descrevendo os edifícios, o mar e algumas pessoas, zungueiras, jovens, taxistas e outros (figurantes).
Habitamos num país com grande povo de poucos leitores, facto que impõe dificuldades culturais para um livro bem-vindo, sem recusar...
Dona de um talento incontestável, Eliane Lima é mais um jovem talento promissor da nossa cultura, com uma pintura que...
Perdido na cidade a olhar somente a moderna cidade que mortifica a velha urbe. Cidade das paixões efervescentes, dos artistas...