Tanto análise literária como a crítica têm o texto como eixo de partida. Isto é, o texto é razão de se ser destas nomenclaturas. Assim sendo, a leitura textual, em nosso entender, para o assunto em abordagem, implica necessariamente à interpretativa. Entendemos, em nossa comunicação, que o conjunto dos enunciados literários, que não deixam de ser linguísticos, submetidos à análise como meio para se chegar à crítica literária compreende o campo da textualidade. Assim sendo, o texto poderá ser também uma amostra do comportamento linguístico que congrega as suas variantes e variáveis. Read More
Se não houvesse turistas aventureiros, nacionais, curiosos, com máquinas fotográficas, não saberíamos de muitas riquezas do nosso país. A fotografia é uma linguagem, um instrumento visual de comunicação. Se não capturássemos esses momentos, esses lugares, ninguém acreditaria nas coisas mágicas que existem no nosso país. Read More
Handaga é um artista que soube ler o momento e interpretar os corações feridos dos angolanos para, então, anunciar as boas novas. E como as principais vítimas do conflito armado tinham sido as populações do centro e sul do país, o artista serve-se dos seus conhecimentos da cultura desse povo e, assim, canta a paz então alcançada e pedi aos seus irmãos para regressarem às suas terras a fim de reaver os seus bens, rever os seus parentes sobreviventes do conflito e contribuiu, sobretudo, para a união e reconciliação nacionais. Read More
É sabido por muitos que a escrita em Língua Portuguesa não corresponde sempre à fala. Esta situação é vista por muitos falantes como uma desvantagem para o ensino do Português, principalmente para pessoas que a têm como segunda língua ou que não a têm como materna. Submetemo-nos, por isso, ao exercício de entender certas realizações, no discurso escrito, da língua mais nacional que temos. Read More
Por existir uma fronteira entre a idealização e a materialização, o que torna qualquer comunicação propensa de equívocos,faremos um exercício racional no decorrer da exposição do nosso conteúdo. Assim sendo, não há e nem haverá pretensões de se arquitectar uma selecção preferencial, e sim os que se enquadram no nosso raciocínio analítico, ensaístico ou crítico, embora entendamos ser fundamental mencionarmos alguns dos precursores da poesia angolana, tais como José da Silva Maia Ferreira, Cordeiro da Mata, J. Cândido Furtado, Eduardo Neves, Lourenço de Carmo Ferreira. Mas, em momento algum, faremos uma incursão historiográfica, não por demérito, sobre as diferentes etapas da poesia angolana, nem sobre a luta pela independência nacional. Read More
Em nosso estudo, essa palavra advém da cisão títu + logia. Porém, é fundamental que se apresente o que se entende por título, segundo o Dicionário Da Língua Portuguesa Contemporânea da Verbo editora (2001, p. 3573): “(Do latim titŭlus). Denominação de um livro, capítulo, jornal, artigo (…)”. O conceito de titulogia surge dos distintos processos linguísticos: primeiramente, recorre-se à queda ou supressão propositada, apócope, elimina-se a última sílaba “lo”, posteriormente, dá-se, implicitamente, o processo morfológico de formação de palavras, a falsa derivação, por “títu e logia”, mas não se tratando, concretamente, de sufixo e prefixo; numa segunda visão, é também um neologismo híbrido, recorrendo-se à segmentação do conceito para se apurar, mesmo de forma embrionária, o seu processo de formação. Com o referido lexema, pretende-se um estudo semântico dos títulos na literatura angolana. Read More