os contos podem ser: Contos do fantástico e do maravilho- cujos protagonistas são seres humanos à mistura com monstros antropófagos, seres inanimados, homens metamorfoseados por poderes ocultos, espíritos, divindades e afins.Nestes contos, o enredo contém acontecimentos ou factos extraordinários que a razão humana não consegue explicar, remetendo a explicações para o plano de poderes ocultos e para os sobrenaturais. O objectivo destes contos é infundir respeitos pelos princípios metafísicos ou de espiritualidade que subjazem na relação Homem-Natureza-Entidades Superior. Infundem medo quanto ao desrespeito pela vida em sociedade. São exemplos disso os primeiros contos do livro e paradigmático, “O quarto da avó”. E contos sociais que fazem parte do entretenimento cujo objectivo é transmitirem um exemplo ou uma lição.Os seus personagens são seres humanos, as vezes misturados com animais no plano secundário. Os factos são tidos ou narrados como verdadeiramente acontecidos num tempo e lugar determinados e contenham alguns episódios magísticos ligados aos seres humanos com poderes especiais, ocultos. O exemplo melhor conseguido desta categoria é o conto Mahamba. Read More
Em nosso estudo, essa palavra advém da cisão títu + logia. Porém, é fundamental que se apresente o que se entende por título, segundo o Dicionário Da Língua Portuguesa Contemporânea da Verbo editora (2001, p. 3573): “(Do latim titŭlus). Denominação de um livro, capítulo, jornal, artigo (…)”. O conceito de titulogia surge dos distintos processos linguísticos: primeiramente, recorre-se à queda ou supressão propositada, apócope, elimina-se a última sílaba “lo”, posteriormente, dá-se, implicitamente, o processo morfológico de formação de palavras, a falsa derivação, por “títu e logia”, mas não se tratando, concretamente, de sufixo e prefixo; numa segunda visão, é também um neologismo híbrido, recorrendo-se à segmentação do conceito para se apurar, mesmo de forma embrionária, o seu processo de formação. Com o referido lexema, pretende-se um estudo semântico dos títulos na literatura angolana. Read More
É evidente que de um jornalista não se deve esperar, se houver excepções, melhor, que faça uma leitura profunda e totalizante de um determinado livro, mas ao menos que produza uma opinião honesta, por mais impressionista que seja, que sirva de ponto de partida para outras leituras e opiniões. Por outras palavras, que chame a atenção do público para o livro. É minha convicção de que esse seja um dever de ofício dos chamados jornalistas culturais. Read More
A narradora-protagonista, utilizando «o seu bom espírito observador a fim de captar todos os pormenores que sejam úteis à descrição, quer envolva pessoas quer objectos, paisagens ou o tempo», consegue «pintar por palavras» a baixa de Luanda, descrevendo os edifícios, o mar e algumas pessoas, zungueiras, jovens, taxistas e outros (figurantes). Read More
Percebo que as pessoas engajadas na sua arte, que exploram, pesquisam e, principalmente, as que sentem… as verdadeiramente chamadas ‘artistas’, são privilegiadas. Ao estudar de forma tão orgânica, palpável e aprofundada, o artista refaz-se, especialmente o artista bailarino, que lida com o corpo, com a sensação; vejo que, quanto mais se aprofunda, essa dança amplia e apura e, sem que perceba, o contacto com as pessoas e o mundo fica aprimorado Read More
Em breves linhas, deixo aqui o perfil do nosso interlocutor deste prazeirento bate-papo ocorrido em Lisboa, no Solar dos Galegos,...